Computação em nuvem, SaaS, IaaS, PaaS, NaaS…

Muito tem se falado sobre computação em nuvem assim como bilhões de dólares estão sendo investidos ano a ano por gigantes do setor de TI nesta onda, mas aí vem a pergunta: Do que é que estes caras estão falando? … ou ainda: Será que devo realmente investir nisto ou é algo passageiro e nem devo perder meu tempo?

Bem, passageiro com certeza não é! Se você deve investir nisto, aí já é outra história. Mas para entender a segunda colocação é importante que pensemos juntos para construir o raciocínio e responder a primeira pergunta, consequentemente a resposta a segunda pergunta também virá. Boa leitura… 😉

Computação na nuvem é uma mistura de hardware e software para disponibilizar servidores com altas configurações. Os datacenters construídos para oferecer estes serviços recebem fortíssimos investimentos desde os computadores em si, segurança física e lógica, resfriamento das salas, cabeamentos, etc. Para se ter uma ideia de como a estrutura física é forte, abaixo você vê fotos do datacenter do Google e da Microsoft (ambas disponibilizadas na internet pelas 2 empresas).

Foto 1 – Aérea de um Datacenter da Microsoft, onde esta disponibiliza serviços de Cloud chamados pela Microsoft de Azure.


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Foto 2 – Interna de um dos datacenters do Google.
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Para nós usuários, a impressão que temos é que tudo é uma coisa só. Mas internamente em um ambiente de computação em nuvem, cada componente faz uma coisa. Nós temos servidores que autenticam o login do usuário, servidores que mantem as aplicações web, servidores de aplicativos, servidores de bancos de dados e por aí vai… de para perceber que é um ambiente bem complexo, não? Desde o começo, lá nos anos 50 até hoje a computação de grandes servidores é uma das tecnologias que mais evoluiu e uma destas evoluções foram exatamente APIs (Application Programing Interface) que possibilitem este ambiente complexo se tornar como se fosse tudo um computador único.

No começo, tínhamos grandes computadores chamados Mainframes onde tudo ficava nos servidores e o usuário somente operava uma máquina “vazia”, comumente chamados de terminais burros. Com a entrada forte dos computadores pessoais e de pequeno porte pela IBM e Microsoft houve uma descentralização e surgiu a computação Cliente/Servidor. Os servidores não eram então máquinas tão fortes e dividiam o processamento com as estações.

A grande desvantagem deste modelo é que tem de se instalar os aplicativos de negócios em todos os computadores e manter toda esta estrutura de servidores e computadores (modelo bem comum até hoje) sai muito caro.

A grande virada no jogo veio com a Internet, assim que a banda larga se popularizou. Os computadores passaram a ser parte de um grande e complexo sistema de conectividade espalhados por todo o globo. Isto viabilizou que grandes centros como estes mostrados dentro outros (Oracle, IBM, Amazon, UOL, Locaweb… a lista é grande) fossem construídos já que estas empresas passaram a disponibilizar estes serviços de grande tecnologia envolvida com custos bem baixos devido a economia de escala. (Imagine sua empresa tendo que investir individualmente nesta tecnologia toda disponível?)

Talvez você não se de conta, mas já utiliza cloud computing há muitos anos. Não? E seu e-mail do google, yahoo ou hotmail? Lembra daquele disco virtual? FTP? Documentos que você guarda na internet… iCloud da Apple? Tirar o banco de dados do seu ERP de dentro da sua estrutura física é só mais um pedaço desde quebra-cabeça tecnológico que sua empresa já está acostumada.

A Internet já é mais importante, em tempos atuais, do que a própria energia elétrica. Exagero? Com um tablet, laptop e uma conexão com a internet (roteadores em no-breaks, claro… ) você já trabalha sem luz (acessando o ERP, e-mails, fazendo ligações por comunicadores, etc.), mas não sem internet. 😉

Apesar de acreditar que a este ponto as duas perguntas iniciais já terem sido respondidas facilmente pelos argumentos, vamos continuar entendendo alguns conceitos.

Modelos de Computação em Nuvem

Para os clientes Mizusoft.biz, o principal conceito abordado é de SaaS mas vamos abordar também outros conceitos como curiosidade:

SaaS – (Software as a service), Software como serviço: É o mais comum e a sigla da vez. Neste modelo, empresas como a Mizusoft.biz instalam seus softwares (como é o caso do OneBoss) em servidores de aplicações e seus bancos de dados em servidores de bancos de dados. (Nós utilizamos Windows Server e SQL Server como softwares base para infra-estrutura). Estes softwares (exemplo é o OneBoss) ficam disponíveis para seus clientes acessá-los conforme a necessidade de demanda.

NaaS – (Network as a service), Rede como serviço: É a disponibilidade de serviços de transporte de dados entre nuvens. O NaaS tradicional envolvia serviços de VPN.

PaaS – (Platform as a service), Plataforma como serviço: Geralmente neste modelo são disponibilizados plataformas de sistemas operacionais como Windows e Linux.

IaaS – (Infrastructure as a service), Infraestrutura como serviço: O serviço mais básico do modelo de computação em nuvem e é o de Infraestrutura. Geralmente os servidores são virtualizados para reduzir os custos gerenciamento dos servidores, mas não significa que com isto percam performance. Atualmente as tecnologias de virtualização, como Hyper-V da Microsoft, conseguem acesso diretamente ao hardware dos servidores. Colocar um novo servidor no ar ou backup são atividades muito mais fáceis, baratas e rápidas com estas tecnologias.

Existem ainda outros modelos (DaaS – Database as a service, TaaS – Testing as a service, etc.) mas não abordaremos em mais detalhes. O assunto é bem extenso e com certeza evoluirá ainda muito.

Segurança

Apesar da grande popularidade do modelo de Computação em Nuvem, a preocupação com segurança deve ser levada em consideração. Isto faz com que muitas empresas desistam do modelo por não se sentirem seguras. Nesta hora, é importante conhecer a empresa que se está contratando e não ir atras apenas da moda.

Mas considerando que estes centros de computação são especializados fisicamente em tecnologia e segurança, é muito mais fácil que uma empresa comum tenha sua segurança violada do que um datacenter.

Várias soluções neste sentido são disponibilizadas a todas as empresas que vão consumir a tecnologia, soluções estas que inviabilizam o investimento individual mas que pela larga escala se fazem viáveis a garantir que apenas quem tem autorização para acessar determinada informação, a faça com segurança.

Conclusão

A esta altura, esperamos que você tenha entendido mais profundamente sobre o modelo de computação em nuvem. Realmente compensa e muito o investimento.

Este modelo se mostra de baixo custo já no curto prazo já que não se faz necessário toda uma estrutura de servidores dentro da empresa. E como é caro quando seu servidor para por um vírus ou então o tamanho do prejuízo por um back-up ter sido mal feito.

Porem, existe um motivo para não se usar computação em nuvem: se sua empresa não tem 100% de disponibilidade de internet. Infelizmente, algumas regiões ainda não fazem disponibilidade desta tecnologia que é a base da computação em nuvem. Para serviços de internet oscilantes, é possível se ter links redundantes que caso um link caia, o roteador redireciona para o outro link. Isto viabiliza o uso.

Nossos investimentos nos últimos anos tem sido para ter um ambiente cada vez melhor na núvem. Caso queira saber mais sobre nosso ERP em nuvem, ou mesmo local, acesse nosso site em www.mizusoft.biz.

Sabemos que é só TI, mas adoramos!!! 😉

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